O que é C-Beauty: conheça o skincare chinês que une tradição milenar e praticidade. ?
A rotina de beleza é um meio-termo entre a longas etapas do K-Beauty e o minimalismo do J-Beauty
Se você já se perdeu entre as várias etapas de skincare do K-Beauty ou achou o J-Beauty minimalista demais, talvez seja a hora de conhecer um meio-termo que vem da China: o C-Beauty. Mais do que uma tendência de beleza, ele faz um equilíbrio entre sabedoria milenar e ciência moderna, mas de um jeitinho mais prático.
O que é C-Beauty?
O termo vem de “chinese beauty” (beleza chinesa, em inglês) e, segundo a dermatologista Raphaella Marques, descreve cuidados que unem ingredientes milenares, a sabedoria da medicina tradicional chinesa (MTC) e inovação cosmética: um exemplo disso são as técnicas de massagens faciais e o uso de gua sha (ferramenta feita de jade ou quartzo) para a estimular a circulação sanguínea e equilibrar as energias.
“Quanto à formulação [dos cosméticos], há uso de ervas e extratos como ginseng, raiz de alcaçuz, chá verde e cogumelos reishi. São ingredientes com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e regeneradoras”, detalha a médica.
A centella asiática, com função calmante e regeneradora, o nutritivo óleo de camélia e o pó de pérola, que ajuda a melhorar a luminosidade, também são ingredientes muito comuns nos cosméticos chineses.
De acordo com a dermatologista Aline Vieira, essa corrente “valoriza uma pele homogênea, luminosa e sem manchas, com aspecto de ‘porcelana’”. O foco na prevenção e longevidade da pele é semelhante ao dos “irmãos” J-Beauty ou K-Beauty, mas com uma rotina enxuta.
Mais do que estética ou um tratamento pontual, o método traduz uma visão holística que liga saúde e beleza. Raphaella explica que a filosofia chinesa busca harmonia entre corpo, mente e pele, priorizando o fortalecimento da barreira cutânea e prezando pela individualidade.
Aline reforça que “a pele bonita é resultado de um organismo saudável, é a forma mais visível de identificar uma pessoa que cuida da sua saúde como um todo”.
Rotina flexível
Como colocado anteriormente, o C-Beauty é um equilíbrio entre o longo skincare coreano e a minimalista rotina japonesa. Isso porque os chineses dão preferência a produtos multifuncionais e de alta performance. Mas é claro que tudo pode (e deve) ser adaptado às necessidades de cada caso, incluindo um ativo mais potente, máscaras ou massageadores faciais.
Para se ter uma ideia, as médicas fazem um comparativo entre as três técnicas, incluindo suas propostas, ativos e benefícios. Veja as diferenças:
K-Beauty (Coreia): rotinas longas, hidratação intensa, inovação em embalagens e uso de ativos fermentados;
J-Beauty (Japão): poucos produtos, mas com alta performance e com foco na manutenção da barreira cutânea;
C-Beauty (China): união entre ativos tradicionais, tecnologia moderna e rituais milenares, visando a prevenção e regeneração da pele.
Ainda assim, as especialistas afirmam que segue valendo o mesmo passo a passo básico de qualquer rotina de cuidados de beleza:
Limpeza dupla: remove impurezas e resíduos de poluição;
Tônico: equilibra o pH da pele;
Essência ou sérum: rico em ativos naturais e antioxidantes;
Hidratante: reforça a barreira cutânea;
Protetor solar: previne danos solares e sinais de envelhecimento.
Adaptação ao clima brasileiro
A dermatologista Cintia Martins destaca que antes de sair enchendo as prateleiras com novos produtos é importante consultar um médico. É ele quem vai identificar a raiz dos problemas e guiá-lo pelo melhor tratamento.
Segundo a especialista, um dos maiores riscos no uso indiscriminado de produtos sem orientação é que “algumas fórmulas podem ser oleosas ou conter ativos irritantes para peles sensíveis”.
“Os erros mais comuns são misturar várias tendências [de skincare] sem checar a compatibilidade entre elas, ignorar o protetor solar e usar produtos sem registro ou com composição inadequada para o nosso clima e tipo de pele”.
Aline Vieira ainda complementa explicando que “a pele brasileira tem suas especificidades, como maior tendência à oleosidade e hiperpigmentação, fototipos mais altos e uma barreira cutânea que precisa de equilíbrio, não de excesso”.
Portanto, a C-Beauty pode até viralizar na internet, mas seu sucesso aqui no Brasil depende de alguns ajustes. Raphaella Marques também recomenda priorizar antioxidantes, clareadores e hidratantes leves e de rápida absorção, devido ao clima quente e úmido.
Veja o artigo original: https://gshow.globo.com/comportamento/beleza/noticia/c-beauty-conheca-o-skincare-chines-que-une-tradicao-milenar-e-praticidade.ghtml
O que é C-Beauty: conheça o skincare chinês que une tradição milenar e praticidade. ?
A rotina de beleza é um meio-termo entre a longas etapas do K-Beauty e o minimalismo do J-Beauty
Se você já se perdeu entre as várias etapas de skincare do K-Beauty ou achou o J-Beauty minimalista demais, talvez seja a hora de conhecer um meio-termo que vem da China: o C-Beauty. Mais do que uma tendência de beleza, ele faz um equilíbrio entre sabedoria milenar e ciência moderna, mas de um jeitinho mais prático.
O que é C-Beauty?
O termo vem de “chinese beauty” (beleza chinesa, em inglês) e, segundo a dermatologista Raphaella Marques, descreve cuidados que unem ingredientes milenares, a sabedoria da medicina tradicional chinesa (MTC) e inovação cosmética: um exemplo disso são as técnicas de massagens faciais e o uso de gua sha (ferramenta feita de jade ou quartzo) para a estimular a circulação sanguínea e equilibrar as energias.
“Quanto à formulação [dos cosméticos], há uso de ervas e extratos como ginseng, raiz de alcaçuz, chá verde e cogumelos reishi. São ingredientes com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e regeneradoras”, detalha a médica.
A centella asiática, com função calmante e regeneradora, o nutritivo óleo de camélia e o pó de pérola, que ajuda a melhorar a luminosidade, também são ingredientes muito comuns nos cosméticos chineses.
De acordo com a dermatologista Aline Vieira, essa corrente “valoriza uma pele homogênea, luminosa e sem manchas, com aspecto de ‘porcelana’”. O foco na prevenção e longevidade da pele é semelhante ao dos “irmãos” J-Beauty ou K-Beauty, mas com uma rotina enxuta.
Mais do que estética ou um tratamento pontual, o método traduz uma visão holística que liga saúde e beleza. Raphaella explica que a filosofia chinesa busca harmonia entre corpo, mente e pele, priorizando o fortalecimento da barreira cutânea e prezando pela individualidade.
Aline reforça que “a pele bonita é resultado de um organismo saudável, é a forma mais visível de identificar uma pessoa que cuida da sua saúde como um todo”.
Rotina flexível
Como colocado anteriormente, o C-Beauty é um equilíbrio entre o longo skincare coreano e a minimalista rotina japonesa. Isso porque os chineses dão preferência a produtos multifuncionais e de alta performance. Mas é claro que tudo pode (e deve) ser adaptado às necessidades de cada caso, incluindo um ativo mais potente, máscaras ou massageadores faciais.
Para se ter uma ideia, as médicas fazem um comparativo entre as três técnicas, incluindo suas propostas, ativos e benefícios. Veja as diferenças:
K-Beauty (Coreia): rotinas longas, hidratação intensa, inovação em embalagens e uso de ativos fermentados;
J-Beauty (Japão): poucos produtos, mas com alta performance e com foco na manutenção da barreira cutânea;
C-Beauty (China): união entre ativos tradicionais, tecnologia moderna e rituais milenares, visando a prevenção e regeneração da pele.
Ainda assim, as especialistas afirmam que segue valendo o mesmo passo a passo básico de qualquer rotina de cuidados de beleza:
Limpeza dupla: remove impurezas e resíduos de poluição;
Tônico: equilibra o pH da pele;
Essência ou sérum: rico em ativos naturais e antioxidantes;
Hidratante: reforça a barreira cutânea;
Protetor solar: previne danos solares e sinais de envelhecimento.
Adaptação ao clima brasileiro
A dermatologista Cintia Martins destaca que antes de sair enchendo as prateleiras com novos produtos é importante consultar um médico. É ele quem vai identificar a raiz dos problemas e guiá-lo pelo melhor tratamento.
Segundo a especialista, um dos maiores riscos no uso indiscriminado de produtos sem orientação é que “algumas fórmulas podem ser oleosas ou conter ativos irritantes para peles sensíveis”.
“Os erros mais comuns são misturar várias tendências [de skincare] sem checar a compatibilidade entre elas, ignorar o protetor solar e usar produtos sem registro ou com composição inadequada para o nosso clima e tipo de pele”.
Aline Vieira ainda complementa explicando que “a pele brasileira tem suas especificidades, como maior tendência à oleosidade e hiperpigmentação, fototipos mais altos e uma barreira cutânea que precisa de equilíbrio, não de excesso”.
Portanto, a C-Beauty pode até viralizar na internet, mas seu sucesso aqui no Brasil depende de alguns ajustes. Raphaella Marques também recomenda priorizar antioxidantes, clareadores e hidratantes leves e de rápida absorção, devido ao clima quente e úmido.
Veja o artigo original: https://gshow.globo.com/comportamento/beleza/noticia/c-beauty-conheca-o-skincare-chines-que-une-tradicao-milenar-e-praticidade.ghtml
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