Hiperidrose no Rio de Janeiro
A sudorese excessiva ou hiperidrose é a produção excessiva de suor, decorrente da hiperatividade das glândulas sudoríparas. Normalmente, é acentuada por ansiedade ou estresse.
Ela também pode ser decorrente de algumas doenças, como alterações hormonais, e do uso de alguns tipos de medicações.
Na maior parte dos casos, porém, não se identificam alterações ou doença de base. Assim, é chamada de primária, sem causa específica. Ocorre, principalmente, nas axilas, mãos e pés.
A sudorese pode afetar a qualidade de vida das pessoas, levando a desconforto físico e comprometendo atividades profissionais e pessoais.
Alguns relatam ainda que, devido à sudorese excessiva, precisam trocar de roupas várias vezes ao dia e carregam consigo toalhas, lenços ou antitranspirantes, para ajudar no controle do problema.
Segundo a Sociedade Internacional de Hiperidrose, cerca de 3% da população mundial sofre com esse distúrbio.
Existem algumas opções terapêuticas para o tratamento da hiperidrose localizada, que variam de acordo com o local afetado, intensidade do problema, grau de acometimento da qualidade de vida, entre outros fatores. As possibilidades vão de terapia tópica à cirurgia.
As medidas não cirúrgicas incluem o uso de antitranspirantes, medicações orais e aplicação de toxina botulínica – que, aliás, é o tratamento mais estudado para a hiperidrose.
A aplicação é um procedimento médico, que pode ser realizado em consultório, sem necessidade de internação, através de aplicações no local afetado.
Nas axilas, a toxina botulínica bloqueia a passagem do estímulo que provoca a produção excessiva de suor.
O uso da toxina é uma opção para quem sofre do distúrbio, não quer enfrentar uma cirurgia e tem o suor localizado ou que incomoda mais em uma área específica.
A redução do suor pode chegar até 99,4% no primeiro mês, e os efeitos podem durar até um ano ou mais. Além disso, na prática, a toxina será aplicada apenas 1 vez ao ano.
Em síntese, é um tratamento eficaz, simples, rápido e preciso que melhora a qualidade de vida do paciente.
Os efeitos colaterais são raros e transitórios, relacionados principalmente a hematomas, dores locais leves e vermelhidão, dependendo da área tratada.
Atenção: grávidas, mulheres em fase de amamentação e portadores de doenças neuromusculares não devem ser submetidos a esse tratamento.
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