Você já notou o aparecimento de manchas escuras, geralmente marrons ou acinzentadas na pele? Essa condição dermatológica é conhecida como melasma, e aparece principalmente em áreas expostas ao sol, como testa, bochechas, nariz e buço, por exemplo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as manchas de melasma, geralmente, possuem formas irregulares, mas são bem definidas e costumam ser simétricas, ou seja, podem aparecer de “iguais” nos dois lados do rosto.
“Quando se trata de melasma, é fundamental buscar orientação profissional para um tratamento adequado. Essa é uma condição que pode ser difícil de controlar e, sem o acompanhamento correto, há o risco de piora das manchas”, explica a médica dermatologista e membro da SBD, Dra. Aline Vieira. Além disso, a profissional destaca que o uso de produtos inadequados ou a realização de procedimentos sem a indicação correta pode agravar o quadro.
Essa condição pode ser causada por diversos fatores genéticos, hormonais e ambientais. No entanto, a exposição ao sol, especialmente à radiação ultravioleta, é uma das principais causas, já que estimula a produção de melanina e agrava as manchas.
“Alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez, o uso de anticoncepcionais ou terapias hormonais, também podem desencadear o melasma. A predisposição genética aumenta o risco, e o uso de certos medicamentos e cosméticos que sensibilizam a pele ao sol pode contribuir para o problema. Além disso, problemas inflamatórios na pele, como acne ou outras lesões inflamatórias, podem piorar o quadro”, comenta Dra. Aline.
Para prevenir o melasma, evite os fatores que desencadeiam ou agravam a condição. Nesse sentido, é essencial utilizar um protetor solar com FPS alto e reaplicá-lo durante o dia. Além disso, especialistas também indicam chapéus de aba larga, óculos de sol e roupas com FPS.
Por fim, é necessário cuidar quais medicamentos e cosméticos está usando, já que alguns podem sensibilizar e irritar a pele.