sobre o procedimento

O que é Por que a pele fica mais fina na menopausa? Especialista explica e aponta cuidados. ?

A queda hormonal acelera a perda de colágeno, fragiliza a pele e até compromete resultados de lifting facial. Dermatologista de Taís Araujo, Carolina Dieckmann e Giovanna Ewbank diz como prevenir e tratar.

Não foram os calores nem o desânimo que me fizeram entender, de uma vez por todas, que a menopausa realmente tinha chegado. Como esses sintomas iam e vinham, eu achava que esse momento estava próximo, mas que ainda não era, de fato, minha situação.

Até que um dia, digitando no computador, olhei para meu antebraço e tive um déjà vu: aquela pele fininha, com marquinhas de losangos (para não falar craquelada), era a que eu estava acostumada a ver, já há tempos, no braço da minha mãe. As peças (no caso, os sintomas até então aleatórios) se encaixaram.

O climatério e a menopausa, a gente sabe, provocam uma revolução no organismo feminino. E entre os sinais menos comentados — mas que afetam diretamente autoestima e saúde — está o afinamento da pele. A queda acentuada dos hormônios sexuais, em especial o estrogênio, reduz drasticamente a produção de colágeno e altera a espessura da derme.

Segundo estudo da North American Menopause Society, de 2022, a pele pode perder até 30% do colágeno nos primeiros cinco anos após a menopausa, tornando-se mais fina, flácida e frágil. Ao longo dos anos seguintes, essa perda continua em ritmo mais lento, porém constante, impactando não apenas a aparência, como também funções básicas de proteção.

O impacto da queda do colágeno
Aline Vieira, médica dermatologista pela UFRJ, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica: “O colágeno é a proteína que dá suporte e elasticidade à pele. Com sua diminuição, o tecido cutâneo torna-se mais fino e vulnerável a rugas, manchas e queda de elasticidade”. A associação é direta: quanto mais fina a pele, mais flácida. E isso fica fácil de ver em áreas como rosto e interno das coxas.

“Ao perder firmeza e sustentação, a pele acaba deixando em evidência estruturas como ossos e músculos, que antes ficavam recobertos por camadas de gordura e colágeno. Isso dá uma aparência de fragilidade, que muitas vezes é confundida com envelhecimento precoce”, explica a médica. Mas o impacto vai além da estética: “Uma pele mais fina cicatriza pior, tem barreira cutânea fragilizada e fica mais vulnerável a lesões”, explica a médica.

A especialista ainda chama atenção para outro ponto: a falta de colágeno não é a única responsável pelo agravamento do afinamento da pele. A falta de gordura também tem papel importante nesse processo. “Quando a pele já está mais fina pela queda hormonal, a redução do suporte de gordura, acentuada pelo uso das chamadas canetas emagrecedoras, acabam potencializando isso, deixando o rosto com um aspecto de derretimento”, acrescenta Aline.

Afinamento da pele e lifting facial

O afinamento da pele também tem um impacto direto sobre cirurgias de lifting facial. O procedimento, que reposiciona tecidos e reduz a flacidez, exige uma pele com espessura mínima e capacidade de cicatrização adequada. “Quando a pele está muito fina, o risco de sequelas, cicatrizes aparentes e resultados insatisfatórios aumenta”, alerta a dermatologista.

A pressa em buscar soluções invasivas muitas vezes acaba levando a decisões precipitadas e desnecessárias. “É importante as mulheres saberem que existem alternativas menos agressivas, como bioestimuladores de colágeno e tecnologias de energia, que podem oferecer resultados satisfatórios e preservar — além de preparar — a pele para intervenções futuras, caso sejam realmente necessárias”, aconselha a especialista. “O importante é não cair na armadilha de achar que só procedimentos cirúrgicos resolvem. Muitas vezes, a combinação de estratégias menos invasivas, iniciadas precocemente, oferece resultados melhores e mais duradouros do que uma cirurgia feita cedo demais.”

O que pode ser feito para proteger e tratar

O afinamento da pele pode ser amenizado e atcom hábitos adequados e tratamentos modernos. Aline destaca diferentes caminhos:

Bioestimuladores de colágeno: injetáveis que estimulam a produção natural de colágeno, devolvendo firmeza e densidade à pele.

Terapias regenerativas: como o PRP (plasma rico em plaquetas), que melhora a qualidade do tecido cutâneo.

Tecnologias não invasivas: radiofrequência monopolar e ultrassom microfocado são opções que aquecem camadas profundas da pele, estimulando colágeno e elastina e promovendo espessamento da pele.

Skincare consistente: uso de retinoides, antioxidantes e protetor solar diário ajuda a preservar o tecido e retardar a progressão do afinamento.

Estilo de vida: “Sono de qualidade, alimentação rica em proteínas, exercícios e reposição hormonal — quando indicada por um médico — fazem toda a diferença”, reforça a médica.

Veja o artigo original aqui: https://vogue.globo.com/sua-idade/noticia/2025/10/por-que-a-pele-fica-mais-fina-na-menopausa-especialista-explica-e-aponta-cuidados.ghtml

O que é Por que a pele fica mais fina na menopausa? Especialista explica e aponta cuidados. ?

A queda hormonal acelera a perda de colágeno, fragiliza a pele e até compromete resultados de lifting facial. Dermatologista de Taís Araujo, Carolina Dieckmann e Giovanna Ewbank diz como prevenir e tratar.

Não foram os calores nem o desânimo que me fizeram entender, de uma vez por todas, que a menopausa realmente tinha chegado. Como esses sintomas iam e vinham, eu achava que esse momento estava próximo, mas que ainda não era, de fato, minha situação.

Até que um dia, digitando no computador, olhei para meu antebraço e tive um déjà vu: aquela pele fininha, com marquinhas de losangos (para não falar craquelada), era a que eu estava acostumada a ver, já há tempos, no braço da minha mãe. As peças (no caso, os sintomas até então aleatórios) se encaixaram.

O climatério e a menopausa, a gente sabe, provocam uma revolução no organismo feminino. E entre os sinais menos comentados — mas que afetam diretamente autoestima e saúde — está o afinamento da pele. A queda acentuada dos hormônios sexuais, em especial o estrogênio, reduz drasticamente a produção de colágeno e altera a espessura da derme.

Segundo estudo da North American Menopause Society, de 2022, a pele pode perder até 30% do colágeno nos primeiros cinco anos após a menopausa, tornando-se mais fina, flácida e frágil. Ao longo dos anos seguintes, essa perda continua em ritmo mais lento, porém constante, impactando não apenas a aparência, como também funções básicas de proteção.

O impacto da queda do colágeno
Aline Vieira, médica dermatologista pela UFRJ, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica: “O colágeno é a proteína que dá suporte e elasticidade à pele. Com sua diminuição, o tecido cutâneo torna-se mais fino e vulnerável a rugas, manchas e queda de elasticidade”. A associação é direta: quanto mais fina a pele, mais flácida. E isso fica fácil de ver em áreas como rosto e interno das coxas.

“Ao perder firmeza e sustentação, a pele acaba deixando em evidência estruturas como ossos e músculos, que antes ficavam recobertos por camadas de gordura e colágeno. Isso dá uma aparência de fragilidade, que muitas vezes é confundida com envelhecimento precoce”, explica a médica. Mas o impacto vai além da estética: “Uma pele mais fina cicatriza pior, tem barreira cutânea fragilizada e fica mais vulnerável a lesões”, explica a médica.

A especialista ainda chama atenção para outro ponto: a falta de colágeno não é a única responsável pelo agravamento do afinamento da pele. A falta de gordura também tem papel importante nesse processo. “Quando a pele já está mais fina pela queda hormonal, a redução do suporte de gordura, acentuada pelo uso das chamadas canetas emagrecedoras, acabam potencializando isso, deixando o rosto com um aspecto de derretimento”, acrescenta Aline.

Afinamento da pele e lifting facial

O afinamento da pele também tem um impacto direto sobre cirurgias de lifting facial. O procedimento, que reposiciona tecidos e reduz a flacidez, exige uma pele com espessura mínima e capacidade de cicatrização adequada. “Quando a pele está muito fina, o risco de sequelas, cicatrizes aparentes e resultados insatisfatórios aumenta”, alerta a dermatologista.

A pressa em buscar soluções invasivas muitas vezes acaba levando a decisões precipitadas e desnecessárias. “É importante as mulheres saberem que existem alternativas menos agressivas, como bioestimuladores de colágeno e tecnologias de energia, que podem oferecer resultados satisfatórios e preservar — além de preparar — a pele para intervenções futuras, caso sejam realmente necessárias”, aconselha a especialista. “O importante é não cair na armadilha de achar que só procedimentos cirúrgicos resolvem. Muitas vezes, a combinação de estratégias menos invasivas, iniciadas precocemente, oferece resultados melhores e mais duradouros do que uma cirurgia feita cedo demais.”

O que pode ser feito para proteger e tratar

O afinamento da pele pode ser amenizado e atcom hábitos adequados e tratamentos modernos. Aline destaca diferentes caminhos:

Bioestimuladores de colágeno: injetáveis que estimulam a produção natural de colágeno, devolvendo firmeza e densidade à pele.

Terapias regenerativas: como o PRP (plasma rico em plaquetas), que melhora a qualidade do tecido cutâneo.

Tecnologias não invasivas: radiofrequência monopolar e ultrassom microfocado são opções que aquecem camadas profundas da pele, estimulando colágeno e elastina e promovendo espessamento da pele.

Skincare consistente: uso de retinoides, antioxidantes e protetor solar diário ajuda a preservar o tecido e retardar a progressão do afinamento.

Estilo de vida: “Sono de qualidade, alimentação rica em proteínas, exercícios e reposição hormonal — quando indicada por um médico — fazem toda a diferença”, reforça a médica.

Veja o artigo original aqui: https://vogue.globo.com/sua-idade/noticia/2025/10/por-que-a-pele-fica-mais-fina-na-menopausa-especialista-explica-e-aponta-cuidados.ghtml

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o que dizem

nossos pacientes

Carolina Dieckmann

“É muito bom se cuidar e descobrir um profissional que você admire e confie, como eu confio na Dra Aline. É maravilhoso ver que dá para gerenciar o seu amadurecimento com cuidado e carinho. Se cuidando e sendo cuidada por pessoas cuidadosas.”

Carolina Dieckmann

Atriz brasileira